quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Terra do sol nascente

Po, muito tempo depois volto a postar no blog. Dessa vez de um lugar bem mais distante, Japao! No qual fui muito bem recebido, conheci gente bem legal, e trouxe uma impressao muito boa pra casa. Os japoneses (as) sao muito simpaticos, muito atenciosos e nunca te deixam na mão. São sérios, mas difícil de tirar-lhes a calma, e quando sorriem, a expressão é muito sincera.
Os templos são incríveis, e seus jardins mais ainda. Passam muita serenidade e uma energia muito forte.

 Pra começar, a vista do Ryokan Otto (hotel estilo tradicional, com portas de papel, tatame e mesa pra tomar chá sentado no chão), onde fiquei num bairro simples de Kyoto.

 Essa é uma das ruas de comércio cobertas, Teramaki, onde fica a loja da família Aritsugu, que fabrica lâminas desde 1560. Claro que não podia deixar de comprar uma faca japonesa especial pra vegetais!
 Fontes como essa são sempre presentes em templos xintoístas, pra purificar as mãos e alma.

 Ah, pra quem não sabe, fui ao Japão apresentar meu trabalho em um congresso ASLO (oceanografia). Houve uma apresentação folclórica de percussão lá, muito bacana.

 Vi uma estátua como esta senhora pra vender, mas n sei o que representa.. vou pesquisar.
 Tradicional cozinha japonesa! E vegetariana!! Show de bola, cada prato tem seu tipo de sabor, salgado, doce, amargo, ácido.. muito show!
 Hehe, típica irreverência japonesa!
Agora, templos... deixo as imagens falarem por si...






 Quando estava lá, Kyoto se preparava pra seu grande festival anual Gion Matsuri, pena que só peguei o início..







 Armadura e Katana verdadeiras!! De um antigo samurai nascido de família pobre que chegou a governar o Japão por duas décadas, Kyiomori.

 Esporte nacional.

 Encontro couchsurfing! Gente muito boa! E pra finalizar, uma legítima geisha no bairro Gion, e uma apresenta'ão de dança tradicional.

Espero um dia voltar, e conhecer mais do interior, que deve ser fantástico!
Até a próxima!

terça-feira, 1 de maio de 2012

Springtime again!

 Nature has some amazing details, that are not necessarily seen on the same by all. Each one has its particular focus. I like flowers cause they express the beautiful continuity of the time, can be the lost opportunity for some and ressurection for others. And that's cyclic...and that's life. Springtime!










quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Na terra dos Leprechauns

Tche, a Irlanda me surpreendeu. Nao que eu tivesse poucas expectativas em relação ao país, mas tampouco sabia da sua imensa riqueza natural e cultural. Fiquei realmente impressionado. Há verde por tudo, não é à toa que a cor integre a bandeira e o símbolo nacional, o trevo. A qualidade e quantidade de músicos de rua, e o número de eventos literários e teatrais também impressiona.
Buenas, vou relatar brevemente aqui de forma cronológica minha passagem por esses pagos. Primeiro, devo dizer que o principal motivo da minha ida foi participar do congresso europeu de vida em ambientes extremos, que ocorreu durante a semana. Ai, aproveitando a estada visitei minha amiga Janice e a convidei pra um breve tour pelo interior.
Mas ja no fim de semana da minha chegada, fui com a Jan e as amigas ao Mount Usher gardens, com uma grande variedade da flora irlandesa, foi bem legal


Na sequência, passamos por essa paisagem bem irlandesa, de um 'lough' (lago) que nao me lembro o nome, pra chegar na Powerscourt waterfall, que é bem alta por sinal, muito massa.

 



Voltando a Dublin, aproveitei uma manha de folga no congresso pra dar uma passeada pelo centro, e é claro que fui atrás da estátua do herói nacional do rock'n roll Phil Lynott, e de mais algum vestígio do Thin Lizzy, que também diga-se de passagem, não é difícil de encontrar, basta ligar uma rádio e tá lá. Por sinal, na entrada desse shopping tava tocando 'Boys are back in town' e já entrei pra ver se tinha algum souvenir, ehehe, e eis que acho uma exibição da vida do cara. Great!

 

 
 

Enquanto isso, na pacata cidade de Bray, lá estava a Janice... Ai cheguei, acorda guria! Vamo faze uma trilha nessa montanha ai do lado! Brincadeira, fui bem mais sutil, ehe.. Bah e tava bom tche, naqueles raros momentos de sol irlandes, daqueles que no meio dia ficam a uns 30 graus do horizonte, atravessamos o monte até Greystones. Aproveitei pra dar uma cochilada no caminho...
  

E não é que no meio dos meus sonhos os Leprechauns resolvem aparecer, olha o arco íris que eles deixaram pra trás... e foi bem real. Como diriam os franceses.. Superb!
 

Bom, e já que citei os franceses, aproveito pra comentar sobre a simpatia e hospitalidade dos irlandeses, nota 10! Ai resolvi dar uma passadinha no pub mais famoso de Dublin, o Temple Bar, só pra tomar uma Guiness em homenagem ao bom humor!

Buenas, entao eis que começa nossa jornada pelo interior. Aluguei um carro e já sai dando cavalinho de pau na chuva e na mão contrária! Enveredamo direto pra tal da tumba de Drogheda, brincadeiras à parte, a tumba de Newgrange foi construída há mais de 5000 anos (mais antigo que a pirâmide de Quéops e Stonehenge) e sua única abertura é direcionada pra que apenas no solstício de inverno o sol entre e ilumine seu interior. Infelizmente chegamos no fim da tarde e não podemos entrar, mas valeu..

Próximo passo, Belfast. Já é outro mundo, outra moeda, quem comanda é a rainha da Inglaterra. A começar por aí já me desagrada, mas a cidade é legal, sem comparação com Dublin, mas legal. Depois de achar um hostel bem mais ou menos, fomos direto pra um pub, onde comemos e jogamos uma sinuquinha. No outro dia, Queen's university, no castelo que é bem simpático, e no monumento/museu ao Titanic, ele partiu daqui.





 À tarde, um dos momentos mais esperados, os Giants Causeways. Essas colunas de pedra com secção poligonal não foram feitas pelo homem não, são naturais, e gigantes mesmo. Impressionante.















Nessa noite dormimos em Donegal, onde assistimos uns minutos de dois velhos senhores irlandeses tocando música tradicional em seus violinos, batendo o pé. Pra mim, uma das cenas mais marcantes da viagem, pena não estar com a câmera, mas ficou bem guardada na memória.
Mas foi em Sligo, que conhecemos um escultor de madeira, que nos contou várias estórias de mitos dos quais fazia suas esculturas. Foi uma aula de mitologia celta, muito legal.



Só uma amostrinha do música na rádio de Sligo nesse vídeo que fizemos dentro do carro:


A seguir, passamos pela praia de Bundoran, onde acontece o principal campeonato mundial de surf daqui. Tem que ser macho pra entrar nessa água!




Na sequência, rumamos pra Galway, uma cidade muito simpática, de onde a Janice partiu pra Dublin e eu pros Cliffs of Moher, passando pelo vale da lua.




 Um penhasco de 250 m de altura (consegue ver as pessoas ali no cantinho esquerdo?), de onde a vista do por do sol é assim...
 Já no fim da viagem, dormi em Galway, mais uma Guinness num pub, e meu apoio pros indignados irlandeses. Gostei da frase: Where's Bono now?
Fim. Abraço